Destaques:

• EBIT ajustado de NOK 875 milhões.
• Reinício das atividades na Alunorte, Paragominas e Albras avançam com sucesso.
• Aumento da produção e câmbio favorável elevam os resultados da Bauxita & Alumina, que são duramente afetados pela baixa realização dos preços da alumina.
• Preço do alumínio realizado mais baixo provoca queda nos resultados da Metal Primário.
• Estima-se que o impacto financeiro causado pelo ataque cibernético seja de NOK 250-300 milhões no segundo trimestre – Soluções em Extrudados sofre maior impacto.
• Margens e volumes afetam os resultados downstream, refletindo menor demanda.
• Volumes mais baixos reduzem os resultados da Energia.
• A expectativa da demanda do mercado global de alumínio primário em 2019 é de déficit, redução da expectativa do crescimento da demanda ajustado para 1-2% para 2019.

O EBIT ajustado da área de negócios Bauxita & Alumina aumentou, se comparado com o segundo trimestre do ano passado, passando de NOK 364 milhões no segundo trimestre de 2018 para NOK 415 milhões no segundo trimestre de 2019. Os resultados foram impulsionados pelo aumento da produção, após a revogação do embargo em 20 de maio, e efeitos cambiais favoráveis – os quais foram parcialmente afetados pelo decréscimo do preço de vendas realizado da alumina.

“A Alunorte alcançou 80-85% de sua capacidade de utilização em junho, ficando dentro da margem de capacidade de utilização planejada de 75-85% para a tecnologia de ponta em filtro de prensa.Paragominas e Albras também vem aumentando sua produção com sucesso. Esta é uma conquista importante para a organização brasileira”, disse a presidente e CEO da Hydro, Hilde Merete Aasheim.

O EBIT ajustado da área de negócios Metal Primário, por sua vez, apresentou queda, de NOK 755 milhões no segundo trimestre de 2018 para NOK 604 milhões negativos no segundo trimestre deste ano, em grande parte devido ao baixo preço do metal all-in e margens baixas na venda de energia no Brasil. Tal queda foi parcialmente compensada pelos efeitos positivos de câmbio.

“Mantemos nossa visão de um mercado global de alumínio primário em déficit de cerca de 1,0 -  1,5 milhão de toneladas em 2019 e reajustamos a expectativa de crescimento da demanda global de alumínio primário para 2019 em 1-2%, porque vemos sinais de desaceleração em alguns de nossos segmentos de mercado”, disse Aasheim.

A Mercados de Metal teve alta em seu EBIT ajustado, que passou de NOK 237 milhões no segundo trimestre do ano passado para NOK 299 milhões no mesmo trimestre em 2019, graças a resultados melhores nas refusoras e às atividades de comercialização e aprovisionamento – que, desta vez, foram impactados por efeitos negativos de câmbio.

Comparado com o segundo trimestre de 2018, o EBIT ajustado da área de negócios Produtos Laminados caiu significativamente, passando de NOK 212 milhões no segundo trimestre de 2018 para NOK 75 milhões no segundo trimestre de 2019. O resultado das fábricas de laminação caiu devido a volumes menores e ao aumento de custos de pessoal, apesar de terem sido parcialmente compensados por efeitos positivos de câmbio. O resultado da fábrica de fundição Neuss caiu em virtude da queda do preço do metal all-in.

O EBIT ajustado deste trimestre foi menor do que o do mesmo trimestre no ano passado para a área de negócios Soluções em Extrudados, caindo de NOK 957 milhões no segundo trimestre de 2018 para NOK 772 milhões no segundo trimestre de 2019. No período, o aumento dos custos e a redução dos volumes – em grande parte por causa do ataque cibernético – e uma certa desaceleração do mercado foram em parte compensados por margens mais altas.

O EBIT ajustado da área de negócios Energia também sofreu queda, caindo de NOK 417 milhões no segundo trimestre de 2018 para NOK 176 milhões no segundo trimestre deste ano. A queda foi causada principalmente pela redução da produção e resultados comerciais mais fracos.

O impacto financeiro total do ataque cibernético no segundo trimestre de 2019 está estimado em NOK 250-300 milhões, dos quais NOK 150-200 milhões estão ligados à área de negócios Soluções em Extrudados. No final deste segundo trimestre, as operações tinham basicamente retornado ao seu normal.

O programa de melhorias da Hydro, Better, não alcançará sua meta original para 2019, em virtude do embargo de produção na Alunorte e os subsequentes cortes de produção na mina Paragominas, fonte de bauxita da Alunorte, e na fábrica de alumínio Albras, subsidiária parcial da Hydro.

A posição de dívida líquida da Hydro aumentou, passando de NOK 12,1 bilhões para NOK 15,1 bilhões no final deste segundo trimestre. O fluxo de caixa líquido provindo de atividades operacionais totalizou NOK 2,6 bilhões, e o fluxo de caixa líquido utilizado em atividades de investimentos (excluindo investimentos em curto prazo) somou NOK 2,7 bilhões. Durante o segundo trimestre, a Norsk Hydro ASA pagou aos seus acionistas NOK 2,6 bilhões em dividendos.

O EBIT reportado da Hydro para o segundo trimestre de 2019 somou NOK 656 milhões; no mesmo período em 2018, o valor reportado tinha sido de NOK 2,98 bilhões.

Além dos fatores discutidos acima, o lucro reportado antes de juros e impostos (EBIT) e a receita líquida incluem os fatores apresentados no relatório trimestral anexo. Os itens excluídos do EBIT ajustado e da receita líquida ajustada (ou prejuízo líquido ajustado) estão definidos e descritos na seção das medidas alternativas de desempenho (APM, na sigla em inglês) no relatório.

Quando Hilde Merete Aasheim assumiu seu cargo como presidente e CEO da Hydro em 08 de maio deste ano, a Hydro anunciou sua meta de aumentar sua lucratividade e intensivar o trabalho para se tornar um fornecedor líder de produtos e soluções avançadas de baixo carbono. Em 24 de setembro, a Hydro promoverá o Dia do Investidor, ocasião em que apresentará detalhes sobre tais ambições.